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Case de Cafeara coloca Sicredi União entre as finalistas do Top de Marketing ABDV

A instituição financeira cooperativa Sicredi União PR/SP esteve entre as finalistas do Top de Marketing 2018 da Associação de Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil (ABDV), na categoria Serviço, com o case da agência Smart Container de Cafeara (Norte do Paraná, a 145 quilômetros de Londrina). A Sicredi União concorreu ao lado da Unicesumar – Híbrido, PUC-PR e Sistema Positivo de ensino. O resultado foi conhecido na noite de terça-feira. A vencedora foi a PUC-PR.

O Top de Maketing é considerado o Oscar do setor de marketing e vendas do Estado, reconhecendo e premiando as melhores ideias, talentos, resultados e empresas do mercado. O case de Cafeara chegou á final pelo ineditismo e resultados, inserindo uma comunidade de cerca de 3 mil habitantes no sistema financeiro e uso de meios eletrônicos de pagamento.

Inaugurada em março deste ano (2018), a pioneira agência Smart Container tem mudado costumes e provocado movimentações diferentes no município. Totalmente digital e em meio a uma população que não costuma usar cartões, o desafio de introduzir o hábito do pagamento eletrônico vem sendo vencido com várias ações e interações com a comunidade.

A agência é a primeira digital do sistema Sicredi no Brasil e pretende ser modelo de inclusão financeira e social. Dentro da proposta de facilitar o acesso da população aos serviços bancários, a comunidade de Cafeara não paga tarifas pela abertura e manutenção de conta, como cesta de serviços, nem tem qualquer custo com anuidades de cartões de crédito. Os comerciantes, por sua vez, também receberam gratuitamente as máquinas de cartão. Tudo com o objetivo de incentivar o uso dos cartões de débito e crédito, diminuindo a circulação de dinheiro em espécie na cidade, incentivando os negócios locais e colaborando para mais segurança.

A minimização dos custos operacionais pelo fato de a agência Smart não transacionar com dinheiro em espécie é avaliada pela cooperativa de crédito como alternativa viável para levar a bancarização aos municípios que não apresentam viabilidade econômica para comportar agências bancárias. “Para atender esses municípios, o melhor caminho é tirar a circulação do dinheiro, mas sem tirar o bom atendimento. A agência Smart é uma agência completa, com equipe trabalhando o dia todo, entregando produtos de qualidade, com muita tecnologia”, frisa David Conchon, superintendente de Negócios, e um dos responsáveis pela implantação do projeto na cidade.

A agência já conta com aproximadamente 400 associados; já ofereceu dois cursos em parceria com o Sebrae sobre “Como ser Empresário” e “Educação Financeira”, impactando mais de 50 pessoas; realizou palestra para jovens sobre Educação Financeira; reuniu cerca de 80 pessoas em palestras do Projeto Crescer – em que os novos associados conhecem o cooperativismo e seus benefícios -; e instalou três projetos sociais na cidade: o Use e Devolva, em que são disponibilizadas bicicletas para uso dos moradores; o Centro de Informática, que oferece aulas gratuitamente à população; e também o programa “A União Faz a Vida”, com foco na cidadania e cooperação.

“Essas ações mostram o diferencial da cooperativa, que busca o desenvolvimento da região onde se instala”, comenta o gerente de negócios da agência, Tiago Borlot Altino. Segundo ele, o trabalho realizado na cidade já começa a mostrar seus frutos. “Recentemente, a Apae da cidade realizou seu tradicional Festival de Prêmios e, pela primeira vez, foram utilizadas as maquininha de cartões Sicredi. Foram comercializados mais de R$ 1 mil em cartões”, comemora. Ele informa que já foram credenciadas cerca de 40 no comércio da cidade.

Colaboração e cooperação

O diretor executivo da Sicredi União, Rogério Machado, destaca a importância de o desenvolvimento acontecer de uma forma cooperativa, colaborativa, promovendo a inclusão econômica. “Nossa cooperativa tem no seu DNA essa  força de fazer grandes transformações”, afirma, citando os programas sociais da Sicredi União implantados em Cafeara já na inauguração da agência. . “Chegamos na cidade com um propósito e não com uma proposta. Nosso propósito é fazer junto com a comunidade. A época do individualismo ficou para trás”, ressalta.

Para o presidente da cooperativa, Wellington Ferreira, o propósito é ser relevante para a cidade. “Estamos em Cafeara porque a comunidade concordou e aceitou nosso projeto completo. Mas só vamos ter sucesso se todo mundo compreender que o que vai valer daqui pra frente é pensar no bem comum. Não estamos na cidade para fazer transações econômico-financeiras e sim para fazer uma transformação. Esse é o objetivo e estamos colocando nossa equipe à disposição. Queremos que Cafeara seja um exemplo”, assegurou.

Festa incentiva o conceito de casshless cities

Integrando as várias ações, a Sicredi União realizou, desta vem em parceria com a Visa, em 25 de agosto, a Folia Cafeara, disseminando a cultura da utilização de cartões e inibição do uso de dinheiro. Cada participante da festa recebeu um cartão, com crédito de R$ 20,00, para experienciar o pagamento eletrônico.

O superintendente de Negócios David Conchon explica que a Sicredi está trabalhando com o conceito de cashless cities (cidades sem dinheiro) por entender ser o modelo ideal para levar agências bancárias a pequenas cidades, garantindo a segurança da população e sua inclusão no sistema financeiro.

O fator segurança está entre as principais preocupações da Sicredi União ao implantar o projeto em Cafeara, uma vez que o policiamento, em cidades pequenas, é sempre mais reduzido. “As instituições financeiras onde existe o dinheiro em espécie acabam atraindo ladrões, tanto que vemos com muita frequência explosões de caixas eletrônicos em cidades pequenas. Ocorrem também nas cidades de porte maior, mas os ladrões encontram mais facilidades nas cidades em que a segurança é mais vulnerável”, observa Conchon.

Benefícios do pagamento eletrônico

Seguindo a metodologia de um estudo exclusivo e independente encomendado pela Visa à Roubini ThoughtLab, intitulado “Cidades sem dinheiro em espécie: Compreendendo os benefícios dos pagamentos digitais”, em Cafeara, os benefícios de uma maior utilização dos pagamentos eletrônicos na cidade seriam transformadores e totalizariam quase R$ 4.56 milhões, por ano, valor diretamente mensurado em três grandes grupos – consumidores, empresas e governos.

 

•           R$ 760 mil para os consumidores, considerando, entre outros, a economia de tempo entre transações bancárias e no varejo, além de redução de crimes relacionados ao dinheiro em papel;

•           R$ 1,9 milhão para os estabelecimentos comerciais, incluindo, entre outros, a economia de tempo durante o processamento de pagamentos, aumento de receita por vendas decorrentes de uma maior base de clientes, tanto nas lojas físicas quanto no ambiente online;

•           E, por fim, R$ 1,9 milhão para o governo, entre outros, com o aumento das receitas fiscais, do crescimento econômico, redução de custos operacionais.

Além disso, o mesmo estudo prevê que, até 2032, os impactos estimados a longo prazo em Cafeara, resultantes de alguns benefícios diretos, seriam o incremento adicional de 0,7% em empregos, decorrentes da intensificação da atividade econômica, e 1% de aumento extra nos salários. 

O estudo “Cidades sem dinheiro em espécie: Compreendendo os benefícios dos pagamentos digitais” quantifica os potenciais benefícios experimentados pelas cidades que migram para um nível elevado de uso de pagamentos digitais – atingido quando o índice de uso de pagamentos digitais de toda a população de uma cidade se iguala ao dos 10% de usuários que mais utilizam esse tipo de pagamento atualmente no município. Ou seja, o estudo não prevê a eliminação total do dinheiro em espécie. Por outro lado, busca quantificar os potenciais benefícios e custos do aumento do uso dos pagamentos digitais.

 

Cliente: Sicredi Dexis

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